segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Projecto Documentário


Espaço onde se desenvolve o documentário que requeiro desenvolver paralelamente. Para mais informações:

http://welcome.to/Prelada

http://ccprelada.blogspot.com/



mvm tv


mvmtv, a minha entidade acolhedora. «música, vídeo, e moda». Um canal de televisão da tvtel para uma camada jovem, que abre agora em finais de Fevereiro.

Ver notícia.

Para mais informações www.mvmtv.net

Curriculum Vitæ

Curriculum Vitæ


Junto acrescento o meu Curriculum
Vitæ, do latim trajectória de vida, com o mesmo intuito do texto justificativo, dar a conhecer o meu percurso de forma a construir uma ideia acerca do meu perfil, que como disse passa por tudo o que desenvolvemos.


Ocupação:

Estudante da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, 4ºano do curso de Design de Comunicação (artes gráficas)


Formação/Experiência Artística:

Música

Aulas de Piano e Formação Musical por Aurélia de Sousa (1990-1992)

Concerto de piano (1992)

Aulas de música (1993-1995)

Interpretação

Integração do elenco do filme «Pergunto-me Porquê» de Francisco de Carvalho - Produções Cenciquatro (1989)

Um ano de teatro amador sob a orientação de Marcelo La Fontana (do Teatro de Marionetas do Porto) (2001/2002)

Figuração em «Olhar da Serpente». Valente Produções (2003)

Acção de Formação «Dramatização: da Narração à Acção», orientada por Vítor Fuenmayor (2005)

Pintura

Selecção de um trabalho a grafite pelo Diário de Noticias Jovem (2002)

Selecção de um trabalho a óleo s/tela pelo «7º Concurso Jovens Pintores», onde me foi atribuída uma menção honrosa, sendo exposto na Culturgest Lisboa, Porto, e Abrantes, com outros trabalhos seleccionados (2002/2003)

Exposição colectiva de pintura, sendo expostos dois trabalhos a acrílico s/tela, na Casa do Alto (Porto) (2003)

Curso de desenho na Faculdade de Arquitectura do Porto «Desenhar, Desenhando», sob a orientação de José Grade e Luísa Brandão (2002/2003)

Voluntariado na Bienal de Cerveira (Setembro 2007)

Design

Curso de Webdesign pela Microcamp com a média final de 14 valores (2005/2006)

Formação de Indesign por Pedro Amado (2006)

Cinema

Curso se Cinema Super 8 pelo grupo de Cinema Pobre do Porto sob a orientação de Ricardo Leite (2005)

Workshop de Escrita de Argumento no FEST (Espinho) (2006)

Realização de quinze trabalhos de vídeo entre 2004 e 2008

Workshop «A ficção na construção do real e o documentário ficcionado» sob a orientação de Miguel Marques (Novembro 2007)

Seminário Internacional CinemArchitecture, de Arquitectura e Cinema (FAUP, 7 e 8 de Abril 2008)

Fotografia

Seminário Ag-Prata, Reflexões Periódicas de Fotografia (Abril e Maio de 2008)

Desporto

Natação (1991-1993 (FCP) / 2001-2005 (CDUP) / 2007 (CDUP))

Formação/Experiência Pedagógica:

Animadora de ATL no Porto (Foco), onde acompanhei as crianças nas idas a praia e nas actividades da parte da manhã (Voluntariado Jovem - IPJ) – crianças entre os 6 e os 10 anos (2005)

Acção de Formação como monitor de férias do Tempo de Aventura e Estágio de Programas de 4 e 3 dias como Monitora de Escolas pelo Tempo de Aventura – Cadaval e Paialvo (2006)

Monitora de Campos de Férias em Paialvo. Grupo de Camarata: idades 11 anos e Grupo de Actividades: 11-14 (Ministério da Educação) (2006)

Acção de Formação como monitor de férias do Tempo de Aventura (2007)

Monitora de Campos de Férias em Paialvo. Grupo de Camarata: idades 14 anos e Grupo de Actividades: 11-14 (Ministério da Educação) (2007)

vídeo Percurso Visual 2007

vídeo To Me! 2008

vídeo Ao Compasso de Um Gesto 2008

vídeo Sector Expander 2008

vídeo Imagens (exercício) 2007

vídeo Um Holocausto por Cabeça 2007

vídeo Á Procura da Deriva 2005

vídeo Capuchinho Vermelho 2006

vídeo Corpo Humano 2006

vídeo Memória 2004

vídeo 10+1 2004

vídeo Metro 2003

vídeo Rádio-Táxi-Futebol 2003

vídeo Anjo És 2002

Projecto/Estágio

Projecto/Estágio


A nossa vida é feita de escolhas. Normalmente, temos sempre em mente duas opções, dois caminhos, «sigo por ali ou sigo por ali?». Quando chegamos ao 10ºano é-nos dado a escolher um agrupamento. «Hmmm… Artes ou Humanidades? Artes, vá.». Chegamos ao 12º e é-nos pedido novamente que especifiquemos ainda mais o caminho que queremos seguir, encurtando ainda mais a generalidade de opções futuras. «Arquitectura? Não, arquitectura, não. Tem pouca cor, muito geometrismo, não sentimos a matéria do objecto final. Cinema? Psicologia? Pintura? Jornalismo? Educação? Teatro? Multimédia? Design de Moda? Fotografia? Design de Comunicação? Design de Comunicação. Poderá abranger um bocadinho de tudo isso, o que será uma mais-valia». E optamos. Poderíamos ter optado por qualquer coisa mas a nossa decisão é sempre acertada, contudo fica um bocadinho de nós de cada uma dessas opções que lançamos para o ar porque nos pertencem, pertencem ao nosso imaginário, fazem parte das nossas apetências, aquilo que faz os nossos olhos brilhar e o nosso coração bater.

Chegado aqui, o curso está a ser concluído, embora o nosso percurso e imaginário continue a ser construído, já sabemos melhor o que queremos, não que antes não soubéssemos, mas aprendemos a chamar as coisas pelos nomes, e já sabemos se o sitio que encontramos é mais para oeste ou mais para este.

Neste caso o meu continua com a presença de todas as escolhas que ficaram para trás, e quando fui descobrindo opções profissionais e a pensar, agora que o curso tem menos um ano e antecipamos a responsabilidade e as preocupações que daí advêm de agir na sociedade enquanto profissionais, reforcei o pensamento que o meu caminho são os meios audiovisuais, o vídeo, a multimédia, a televisão, ainda que com a presença forte da fotografia, da ilustração, da representação, e do design gráfico.

Surgiu a oportunidade de ir estagiar para um canal de televisão ainda em desenvolvimento, em que os grafismos para programas e separadores ainda vão sendo construídos, pertencente à tvtel e que abre em finais de Fevereiro, a mvmtv, «moda, vídeo e música», http://www.mvmtv.net/, um canal direccionado para uma camada jovem e constituído por uma equipa nas mesmas condições, em que nos é dada muita autonomia e liberdade criativa para tratar os temas estipulados, e para desenvolver algumas ideias nossas. Favorece o desenvolvimento da minha técnica e entendimento do como trabalhar em televisão e o funcionamento e interligação das várias áreas, assim como o refinar e melhor descoberta da minha estética e do meu caminho.

Já tenho estado por lá, desde que acabaram as aulas, requeria agora que fosse estabelecido um protocolo por parte da faculdade, e a atribuição de um professor orientador do estágio, que na minha opinião deveria ser da área de vídeo.

Outra das minhas opções, que gostaria de saber se seria viável aliar ao meu estágio, era o desenvolvimento de um documentário, paralelamente, aproveitando as condições e orientações que a faculdade poderia fornecer antes de acabar o curso, em que poderia ter apoios de outras instituições que tenho em vista, já que a minha formação em vídeo, apesar de uma ou outra formação realizadas fora das actividades lectivas, acabou por ficar incompleta, visto que em vez de dois anos de cine-vídeo, que nos eram prometidos quando escolhemos o curso e a entidade, acabei por ter um semestre de Laboratório de Vídeo, disciplina equivalente.

A propósito de um workshop que realizei sobre Documentário, no âmbito do Ovarvídeo, orientado por Miguel Marques ficou o desafio e a vontade de explorar uma ideia que lá expus. A temática do documentário é a exclusão social. Numa cidade em que se vão gerando aglomerados populacionais, como o caso da cidade Cooperativa da Prelada onde habito desde os nove anos de idade, caso esse que aglomera várias classes sociais, a classe média, habitações de luxo, pessoas com mais dificuldades, e que é circundada por três bairros sociais próximos, Ramalde do Meio, Francos e Viso. Enquanto jovens, acaba-se por se estabelecer um contacto entre todos, contacto esse que os adultos nunca quiseram para si ou para os seus e tentam sempre combater, e que não é um dado negativo, pelo contrário, há uma troca entre todos, que agora que passaram tantos anos, e vemos tantos jovens que seguiram caminhos diferentes ficou algo de benéfico para todos e que é notório na vida de cada um, e há-de continuar assim com as gerações vindouras.

O motivo do documentário é o desaparecimento de um campo de jogos, local de reunião de jovens, que foi retirado do dia para a noite, há uns anos sem explicação sonora.

Bárbara Veiga